segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Sibéria do meu tempo

Com um pouco de prosa,
comento sobre o exílio
de alguém que mesmo em seu tempo,
sofre um antigo martírio.
A rima fácil
dos versos anteriores
são de um homem, o transportar furtivo.
Há que ser útil
ao tentar lembrar das épocas passadas,
para enfim comemorar:
"só assisto crepúsculo à tarde;
e de madrugada, à alvorada".
Seu tempo é de "quando" em "hoje"
Está só nesta epopéia.
Ver além do que traz a mídia,
massificadora e ciclope,
é estar exilado pra lá da
Sibéria...


Fabiano Martins

2 comentários:

  1. "massificadora e cíclope" foi a melhor e mais bem resumida definição de mídia que já vi. Muito bom o poema, assim como os anteriores. Acompanho seu blog a algum tempo. O teor dos versos que escreve são ótimos. Parabéns!
    Muita paz!

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  2. Obrigado, Cristiano. Bom ouvir isso vindo de outro poeta! Abraço.

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