Às vezes, não sou sincero.
Não é por medo,
nem para caluniar ninguém.
Não sou sincero,
às vezes,
pois pressinto
o azedume.
A vida me mostrou
e eu já sei:
nenhuma sinceridade
fica impune.
Aos surdos de ouvidos
tapados
E aos cegos de olhos abertos
para o dia,
o que sobra
é ver e ouvir,
sinceridade
e
hipocrisia.
Fabiano Martins
Baseado no filme "O Anjo exterminador", de Luis Buñuel.
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Que espaço maravilhoso!
ResponderExcluirMaturidade nas palavras...
Com basttante sentimentalidade...
Lhe seguindo agora.
Me visite, ficarei feliz!
Grande abraço.