A chama pegou
a lava acendeu
a brisa espalhou
a garça morreu
O fogo ateou
no meio do breu
Cremado no campo
o morto
era
eu
O morto
era eu
levado sem canto
cremado no campo
castrado de encanto
sozinho no breu.
Cinza era pouco
no ateio do fogo
tudo era morto:
a garça e eu.
A chama cessou
a paz ascendeu
o fogo apagou
Te chamar
feneceu.
Fabiano Martins
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Belo poema, caro amigo!Muito bom!
ResponderExcluirObrigado, Marcel! Abraço!
ResponderExcluir