terça-feira, 9 de agosto de 2011

Motriz

Aquilo que não entendo,
que não consigo ver,
que não imagino tangido,
que não remôo
ungido,
e do que não destôo.
Aquilo que sei que existe,
mas que insiste em se mostrar
opaco,
de duvidosa existência,
vagante entre cadência e poência,
e subrepujante
entre purgantes
e adjacências.
É aquilo que
molda a minha jornada
na inatingível intenção
de ser morada
e pilar de sustentação
para as idéias
que são sonhos
ratificados pelo coração.


Fabiano Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário