Acredito
que esqueci-me
em algum lugar
de acreditar
que existem coisas
sublimes.
Por isso, rio.
Não há como
acreditar em idéias
tais como essa.
Contudo, crio.
E tudo que desejo
é domar
a palavra,
mas ela luta comigo
e torna
muito difícil
essa lavra.
Acredito
que parei de acreditar
há algum tempo,
tendo de todo fenecido
meus alentos.
Até encontrar-me aturdido
pelo meu próprio
lamento.
Solidão - fortuna e noite.
Como reclamar
contigo
do que pões
nos versos
meus?
Fabiano Martins
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Acredita, mesmo que nada ponham nos versos teus.
ResponderExcluirUm abraço carinhoso, poeta.
"Como reclamar
ResponderExcluircontigo
do que pões
nos versos
meus?"
Uma conclusão belíssima, assim como todo o poema.Gostaria de tê-lo escrito.
Beijo
Mima,
ResponderExcluirQuerida poetisa! Obrigado pelo teu sábio conselho.
Parole,
Esse teu elogio foi muito sincero. Obrigado!