terça-feira, 30 de agosto de 2011

Inexorável

Não mais.
Você não viu
que era só
a solidão
que te abatia,
naqueles dias tristes
quando somente palavras
te faziam companhia.
Você não viu apenas
a ilusão
da correria,
também achou
que era verdade
abandonar
a banalidade
das tuas companhias.
Não. Você não viu,
por isso se perdeu.
A confiança
obstante à pouca idade
sabe que
este sonho
não é seu.
Ah, sorte inviolável... pois a tudo
foi você quem disse
adeus!


Fabiano Martins

3 comentários:

  1. Mesmo a decisão de ser só merece consideração, um poema para refletir. Um abraço, Yayá.

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  2. Gisele,
    Obrigado!

    Yayá,
    De fato, estamos sujeitos a fazer escolhas incondizentes com que outros acreditam ser o certo. Isso já é uma solidão tremenda. Obrigado pelo comentário.
    Abraço!

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