quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Analítico

Acho que me vejo em você
só por vontade de me ver.
Profecia que se auto-
realiza.
Sou o que meu olho
vê,
e a cabeça
mentaliza.
E desta terrena dor,
impávida,
tua verdade desce.
Frente ao andor de uma santa pálida,
a mente análitica
fenece.


Fabiano Martins

8 comentários:

  1. Linda forma de análise expressa em poesia. Beijinhos. Lou Moonrise.

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  2. Esse eu não atingi, mesmo tendo passado um bom tempo lendo e relendo. Se entendi bem, eu não entendi.

    =/ Mas, incrivelmente, seu poema parece descansar em minha mente, como o orvalho descansa sobre a pétala fria no raiar da alvorada.

    Beijo.

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  3. Teus poemas tem um ritmo tão gostoso. Dá vontade de dançar. Belos versos, querido. Beijos.

    Au revoir.

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  4. Muito belo espaço!
    Um poema leve.
    Gostei!

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  5. O homem, ser egoísta por criação,em sua grande maioria, ama o próximo quando enxerga nele parte de si. Certamente o real amor, que deve ultrapassar barreiras intangíveis(a do perdão por exemplo)muita das vezes, é dom de pouquíssimos.
    "Ama teu próximo como a ti mesmo"... É, sem dúvida, um de nossos maiores desafios.

    Abraços fraternos, caro amigo de versos!

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  6. Lou,
    Obrigado pela delicadeza das tuas palavras.

    Mima,
    Obrigado por gastar teu tempo com as minhas palavras.

    Natália,
    Sempre doce, sempre precisa. Adoro seu blog.

    Malu,
    seja bem-vinda.

    Marcell,
    Irmão nos versos! Tuas interpretações sempre me ajudam a entender melhor dessa intrasitiva sina poética.


    Obrigado a todos vocês por gostarem de poesia!

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