A rotina vagante
e a energia
cadente
são de mim, por mim;
são daquilo que me é
inerente.
Solidão
é coisa de
uma nota só;
seu dissabor
é
pó
e
Dó.
Os lábaros balançam
e saboreiam
o vento, enquanto
minha cidade
uiva
num só lamento.
Os ternos dizem
quem os homens são;
os homens ternos
morrem
sempre em vão.
Não negastes minha mão
à estrada,
então nela
busco
saída.
Sigo sempre a notívaga
caminhada,
derramando pouco a pouco
minha
vida.
Fabiano Martins
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Bonito poema =')
ResponderExcluir"Os ternos dizem
ResponderExcluirquem os homens são;
os homens ternos
morrem
sempre em vão."
---> Por versos como esse que eu não me canso de passar por aqui. Poeta terno, peregrino, passageiro - finca raízes que duram no coração.
Fez-me lembrar "On the road" do Kerouac.
ResponderExcluirAbraços!
Ziza,
ResponderExcluirObrigado!
Mima,
Sempre muito motivadores seus comentários.
Obrigado pelas constantes visitas! bjs
Marcell,
Estou relendo esse livro. Kerouac é um dos meus autores preferidos. Fico lisonjeado com o comentário.
Abraço!
muito bom....
ResponderExcluirObrigado, Rodrigo. Seja bem-vindo ao blog!
ResponderExcluirAbraço
Olá Famartan,
ResponderExcluirQuanta sensibilidade e bom gosto!
Gosto de estar com você.
Beijos de luz.
Oi, Luz.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Também gosto de te ver aqui.
bjs
Primeira vez que entrei.
ResponderExcluirGostei particularmente deste.
Parabéns.
Vou voltar.
MiM,
ResponderExcluirObrigado e seja bem vindo!
Abraço