Ela revela:
"-Eu não quero miúdas certezas.
Eu não quero nenhum ressentimento;
não sinto rancor nem remorso,
mas devo dizer que lamento."
Ele diz...
"-Quero aprender contigo.
Quero aprender com seus tropeços.
Não há razão; há não-palavra,
que devora o sentido
de tudo que escrevo!"
Ela encerra.
"-Eu não quero brigar com você.
Eu só quero aprender a ser só,
como tudo que falo ou revelo,
mesmo quando me sobra a pior.
É difícil seguir nesta estrada
obscura e incerta... e deserta!
É difícil assumir o que quero;
é difícil te ouvir com a porta
aberta."
Fabiano Martins
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As separações também são poéticas. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirA convivência não é fácil! Aprender a ser só é uma lição que nenhum de nós deveria pular...
ResponderExcluirAtualize o link do meu blog no teu... http://nellsantos.blogspot.com
Abraço!
Nel
Houve choque entre as placas de dores e minhas lágrimas, a despeito de seu estado petrificado, provocaram-me tsunami aqui dentro. O mar do esquecimento às vezes se agita com o tormento de um poema. Melhor seria que o imortal morresse dentro de mim - vez em quando um poema me recorda de que o gigante apenas dorme.
ResponderExcluirApenas dorme.
E somos seres solitários, na verdade.
ResponderExcluirConviver com a própria sombra/luz ensina um tanto de aptidão a dividir a solidão
Abraço!
Marlene
Yayá,
ResponderExcluirQuase sempre! Abraço
Nel,
Vou atualizar o link! Obrigado pela visita.
Abraço
Mima,
É mais fácil pra quem está partindo dizer adeus. No máximo, pode haver um arrependimento. Mas pra quem fica sobra um gosto mais amargo, de rejeição.
bjs
Marlene,
Acredito que estamos sozinhos. O nascimento e a morte são momentos solitários... Não sei por que esperamos tanto dos outros! Acho que isso é proveniente de termos essa mente humana.
Abraço
quanta sincronia pra mim agora :) teu poema me disse muitas coisas.
ResponderExcluirLarissa,
ResponderExcluirFico feliz por isso. Espero que você tenha levado coisas boas.
Agradecendo por seguir e, desde já, encantando-me entre as linhas e entre"elas" dos seus versos.
ResponderExcluirBelo blog :)
Jamý,
ResponderExcluirObrigado pela visita. Espero que se perca mais por aqui.
Seja bem-vinda!
E na vida sempre fui a favor de oferecer rosas mesmo quando me ofereciam armas, de oferecer abraços mesmo que me oferecessem socos. Será certo que larguemos nossa essência brutal de sentimentos por coisas que situações e pessoas que aparecem ao longo da vida querem nos ensinar? Como o desapego.
ResponderExcluir''O Adeus é bondoso, pois desenvolve o crescimento.''
Parabéns pelo espaço!
Lucass,
ResponderExcluirÉ difícil dar adeus.
De qualquer maneira, acho que tudo que acontece tem que acontecer. As pessoas são diferentes, mas todas idealizam vidas românticas. O que não pode haver além do mundo das idéias. Todos iremos nos decepcionar, afinal.
Não acredito em amarras. Ao mesmo tempo, penso que libertação é diferente de fuga, e mesmo o desapego pode ser brutal.
Obrigado por refletir comigo.
Abraço