quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

6 de dezembro de 2005

PARA SOBREVIVER
o amor deve morrer
o amor deve estar morto e sepultado
para que possa ser ressucitado
o amor tem que desapegar os sentidos
e acordar meio aflito
em detrimento ao perigo
de sozinho
ficar
o amor deve acabar
para ser completo
deve ter nos entre meios
um afeto
que impeça de saber
se é amor
ou é sofrer
deve estar pelo caminho
em cada noite e cada espinho
de uma flor no roseiral
o amor tem que se dar
pois não se sabe se é do mal
proveniente
o amor baila contente

meu dissabor

para sobrevivência
de um amor
é necessário que se esqueça a vida em flor
e a faça renascer
como perene parecia ser
e agora não mais o é
o amor feito de vida, morre
e renasce nos teus olhos de mulher

Nenhum comentário:

Postar um comentário