és despida
em despedida
nas mãos
nos suspiros
entre os dedos
és de ouvir nos ouvidos
adeuses
em plenos
epílogos
nos prólogos
nas continuações
nos meios
e no fim das
canções
és tantas
que chega sê-las
muito mais que todas elas
e no corpo coberto
de bordados
tem todas as cores da aquarela
me deixa de lado um sorriso
e por ele, sorriso jocoso,
é que eu vivo
entre meus olhos encharcados
encontra lugar
pra fazer-me um agrado
e nas já sem-razão
vezes
que fostes força a mover minhas mãos
tive certeza de me ver em confundido estado
Tuas madeixas
madeiras
e pontes
forjastes pra mim
no recanto de um corte
trouxeste e puseste jasmim
me deste prazer, muito além do que teu corpo poderia
me deixaste em ver, em poder
em crer e ser alegria
pois és,
pois sois tantas
tantas quanto posso, eu, abrigar
um séquito
em tolas divagações, nos andares
és contra-posta paz,
aos túmulos assaz assombrados
de outros olhares e corações
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