um dentre todos se matou
o outro cedeu à doença
há quem tenha perdido pro vício
eu me perco na confidência
tão dificíl e sem artifício
artimanhas daqueles que ouviram os gritos
escritos de escritores
algum morreu de amores
A fragilidade e os meandros
contra o vigor dos malandros
há quem tenha apenas fenecido
mas morreu
houve alguém algum dia
que achasses que seria teu?
Muitos se foram de tristeza
verdade e vontade
postas à mesa
o poeta sucedeu o precedente inferno
o poeta infrigiu a lei
com esmero
houve quem culpasse o vicío
eu acho difícil
não se viciar
vigio teu sono
no olho fechado
será meu destino
morrer por te amar?
espero que seja
pois o gosto do amor
é doce e ilusório
tapa o sentido e toda a dor
na lembrança do mesmo cartório
Pois é a mulher o que mais me insinua
e toda a linha que escrevo
brota
do meu
te ver
nua
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
19 de dezembro de 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário