quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

6 de dezembro de 2005

- oq te faz ser o que é?

- o meu corpo despido e o seu corpo de mulher

- porque o fim é uma constante...

- que nos arrebate a todo instante

- me deixa falar tão pouco!

- sou feito apenas de palavras, ao contrário estaria morto

- repousa nos teus olhos estranhamente uma paz

- a paz que se apresente no meu olho não é mais do que mentira

- espera o tempo curar, segue tua vida

- a vida segue sozinha no meu poço é aonde me encontro

- que poço profundo, de andar por aí e seguir os segundos

- pois é, o amor não é perfeito, se parece com a maldade

- o que festeja em teu coração? ódio, raiva?

- tranquilidade

- tranquilidade é um dom

- não é, contudo, mais ou menos do que pode também trazer a solidão

- por que queres tanto sofrer assim?

- por não me saber mais em mim

- a gente só queria a vida

- a vida, a vida

- o que eu recebia no seu beijo era uma página que parecia infinta

- mas acabou, como tudo acaba, restou o que restou e mais nada, pelo menos
sofreremos menos e mais, dependedndo do dia e do frio que faz

- não procura respostas, deixe que o caminho seguinte dê uma prova

- não procuro mais nada, das rimas de amor me sobraram migalhas

- fomos nós, foi o tempo sobre nós, que desfez o solto querer do coração

- éramos iguais e por ser tão iguais diferentes no que não podíamos ter
sido, a paixão e o amor esquecidos, no meu carro resta ainda muito lixo,
tenho q tirar um dia e limpar os meus armários

- armários queridos, porque sinto tanta coisa ao te ver partir e partindo
assim, um pouco, me reparte também, como já não saberia dizer.

- foi o vento

- fomos nós

- e nossas danças, nossas coisas, nossos nós...

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