Uma mulher que está na rua
reúne beleza e sofrimento.
Seu labor
é dar-se nua; insunar-se
ao sabor do vento.
A mulher que olho
quando passo,
vejo em descontento.
Tem amor e calor
em seu armário;
tem até areia e cimento.
Em cima
das bandeiras que pus
em meu carro,
Além do sabor
que traz o vento,
Eu passo e sempre a estou vendo
Eu sempre a vejo em seu relento.
Fabiano Martins.
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