Ao que olho para céu
e espero sincero
a lua descer,
entendo que seu compromisso
é simplesmente seu
e que mais
não devo entender.
Compreendo
que a água é para o fogo
como a angústia
é para o cristão.
E nisso sigo a fim de
manter o coração,
enquanto satélites me
cobram em peso
por sua gravitação.
Acredito que ser
por demais denso
leva à destruição.
Veja o
negro buraco,
de onde nem a luz escapa:
Engole
o dia e a noite,
e os lança
com assombro
aonde a mente não alcança.
Por isso,
ao fitar a lua com meus olhos,
deixo que apenas
a fascinação me domine.
Canto à sua pureza
como algo simples
que meu pranto
sublime.
Fabiano Martins
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