segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O jovem Raskolnikov





Seu pensamento estava vivo,
e essa era a única coisa humana que ainda mantinha.
Nenhuma conjectura em especial,
nenhuma palavra.
Nenhum amor.
Nada.
Apenas solidão,
silêncio
e longas caminhadas.


Fabiano Martins.

5 comentários:

  1. Viva Fiódor Dostoiévski!

    O verdadeiro ser humano, portador de um sentimento belo pelo próximo, não deve realmente conviver bem consigo próprio após retirar a vida do outro!

    Muita paz!

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  2. Curiosamente estou lendo esse livro, estou na segunda parte, vou ver o que vai dar.
    Mas, pelo que li té agora, é possível imaginar que Raskolnikov, no determinado momento dos assassinatos, das duas irmãs, estava além do seu particular motivo, estava naquele estado de espírito lançado, pelo seu próprio autor: se Deus não existe tudo é permitido".

    Abraços!

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  3. Marcell,
    Ninguém pode tomar a vida de ninguém!
    Abraço, meu amigo tricolor!

    Júlio,
    Esse é de longe o melhor livro que já li.
    Continue lendo. Você não vai se arrepender.
    Abraço

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  4. Apenas solidão,
    silêncio
    e longas caminhadas.

    ***

    Que daria na mesa da taverna de Álvares de Azevedo a conversa entre Raskolnikov e Gregor de A Metamorfose – Kafka?

    Bem barão dos versos, deixo para você!

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  5. hahahahahaha boa, Lucas!
    Ta aí... vou pensar nisso.
    Abraço

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