segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aluía-se

aluía-se
o subjugo
dor que julgo
e em mim confundo
aluíam-se sentidos
delubro azul
aluíam-se
deméritos consagradores
das meretrizes aos estivadores
de rubro
pôres de sol
q nem põem-se
mais a contemplar a Terra

Aluía-se
palavra
tragava minh´alma
a perceber
e a saber
apenas agora
e soube e percebi
que apenas na mora
é que se conclui o dúbio
que há de vir

Aluía-me
ao me ver
impossível
me descobrir
me saber
aludindo tua vida
invadindo teu espaço
me querendo
em restar teu cansaço
um pouco mais de tempo
e teu terraço, a contento
do mau-querer,
aluía-se...


Fabiano Martins

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