sábado, 10 de dezembro de 2011

Tripulante

Não sinto o eixo se movimentar,
os verões me silenciam.
O tempo inteiro
em movimento, rodo.
Velocidade e modo
cadenciam.

Giro entre paredes
escarlates,
com suas estalactites,
entre o gris
e o lilá.

Sou resíduo
nesta esfera colorida,
acidentada e perdida,
simplesmente
a navegar.
Giro o tempo todo
sem repouso,
sem um forte luminoso,
na escuridão,
bem devagar.


Fabiano Martins

9 comentários:

  1. Pra esse não tenho palavras ;) mto bom!!!

    http://mulhergratisateas23.blogspot.com/

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  2. E somos esse giro que vezenquando pausa pra mudar o sentido e deliciosamente se encontrar.

    Encantada.

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  3. O que somos, afinal?

    (poesia que alimenta...)

    Beijo, Fabiano. Saudade do seu espaço.

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  4. Estou hoje conhecendo seu blog através na minha amiga Luz.
    Sou apaixonada por poema e não me passou despercebido seu blog.
    Um feliz Domingo beijos e beijos.
    Evanir

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  5. Ludi,
    Obrigado pelo comentário!

    Nara,
    Obrigado por ter lido!
    Abraço

    Mima,
    Eu que fico com saudades!
    Gosto de te ver por aqui.
    Bjs

    Evanir,
    Luz é especial. Obrigado pela visita e seja muito bem-vinda!
    bjs e bom Domingo.

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  6. Movimentar... movimentar...
    A mente e o corpo!
    Pó/resíduo também tem movimento.
    Que seja pois!

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  7. Daisy,
    Então, que seja! Obrigado pela visita.
    Abraço

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