Eu não posso dizer que tudo vai acabar bem,
nem que você não sofrerá.
Na verdade,
eu não sei nem de que matéria
sou feito.
Desde que nasci, vivo do mesmo jeito:
tomando goles de ar.
Desconheço a face
da morte.
Dos anos, trago muitas marcas.
Não são os defeitos que
me forjam, nem tampouco
a ambição -
ao que o meu corpo secreta fluídos,
descarta resíduos
do que fora um
pão.
Tenho pena do orgulho que sentem
homens que sabem
o que homens
são.
Fabiano Martins
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Parabéns Fabiano pela qualidade do texto e do seu blog.
ResponderExcluirSeguindo.
www.senhordoseculo.com
Certamente um excelente poema, atrevo-me até a dizer que para mim é dos mais lindos que já li aqui no seu blogue, parabéns!
ResponderExcluiré uma bela mensagem o seu poema!
Ninguém sabe para o que está a viver nem o que acontecerá amanhã ou mesmo daqui a nada!
*
de facto, quem somos nós na imensidão do que se nos apresenta para poder sequer dizer o que somos ou o que sabemos de tudo??
ResponderExcluirgosto da sua natural inconsciência que demonstra muita consciência do que realmente somos!!
e a maior certeza que temos, é que temos incerteza de tudo!! e não é magnífico??
assim, nada certo, podemos ser e esperar de tudo!!
abraço
nadie sabe lo que pasara, muy lindo poema . Un abrazo
ResponderExcluirQuerido, seus poemas são de uma qualidade imensurável. Cada vez que venho aqui me encanto com as palavras que leio, que sinto e reflito. Belo sabedor que sabe que não sabe de nada e ainda assim consegue descrever tudo!
ResponderExcluirÉ sempre bom passar por aqui...
Au revoir :)
Dimas,
ResponderExcluirObrigado. Espero vê-lo aqui mais vezes.
Abraço
Carina,
Obrigado pelo elogio sincero. Fico feliz que tenha gostado da reflexão.
bjs
Analuz,
Sempre aprendo com você.
Abraço
Lapislazuli,
Obrigado pela visita!
Abraço
Natália,
Fico muito feliz de te ter como leitora.
bjs
Muito bom este poema...parabéns
ResponderExcluirObrigado, Leonardo!
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