Tenho um olhar menino
capaz de causar
grandes paixões.
Tenho mãos à obra.
Tenho olhos endurecidos
por qualquer coisa infame
que tenha
visto.
Tenho dor que se completa
com a dor alheia.
Tenho a chuva a desdenhar
dos meus findos anos.
Tenho a graça
que se pôs a voar
ao longo do tempo.
Tenho cimento
sobre mim... e agora?
Fabiano Martins
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Tens versos a cantar
ResponderExcluire o dom de superar
o cimento sobre si.
E agora? Mãos à obra,
afinal, é o que tens...
...é o que dizes.
Então re(cite)!
Belos recortes. Ouse!
Bisous, chère. Au revoir ;)
Tens a alma Molotov!
ResponderExcluirTens o dom das palavras e cimento algum vai impedir de expressá-las. :)
ResponderExcluirSempre me satisfaço quando visito este blog.
Natália,
ResponderExcluirAdorei os versos! (Re)citarei!
bjs
Lucas,
Obrigado!
Mariana,
Obrigado pela visita e pelo comentário!
Fabiano, tenho comigo que aquele que consegue enchergar e sentir a dor alheia jamais estará endurecido... e vejo o cimento como um congelamento diante do que não conseguimos alterar. Profunda reflexão/poema!
ResponderExcluirUm abraço
conheCIMENTO sobre você!
ResponderExcluirSandra,
ResponderExcluirObrigado por embarcar nessa reflexão.
Abraço
Marcell,
Obrigado, irmão! Sua postagem do Abujamra foi sensacional.
Abraço
Obrigada por me seguir! Adorei o texto!
ResponderExcluirBeeeijos, e volte sempre1
Ops! "enxergar" desculpe a falha ortográfica!
ResponderExcluirel cemento no podra calalr tus palabras....un abrazo
ResponderExcluirLapislazuli,
ResponderExcluirAs palavras ficarão.
Abraço!
OI FARMATAN!
ResponderExcluirOBRIGADA POR ME SEGUIR.
LINDOS VERSOS,DITADOS POR UMA ALMA POÉTICA, QUE, TÃO BEM, SABE, ENTRELAÇAR AS PALAVRAS, CONSTRUINDO UMA IDÉIA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com/
Zilani e Marcelle,
ResponderExcluirSejam bem-vindas!