Não sinto o eixo se movimentar,
os verões me silenciam.
O tempo inteiro
em movimento, rodo.
Velocidade e modo
cadenciam.
Giro entre paredes
escarlates,
com suas estalactites,
entre o gris
e o lilá.
Sou resíduo
nesta esfera colorida,
acidentada e perdida,
simplesmente
a navegar.
Giro o tempo todo
sem repouso,
sem um forte luminoso,
na escuridão,
bem devagar.
Fabiano Martins
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Pra esse não tenho palavras ;) mto bom!!!
ResponderExcluirhttp://mulhergratisateas23.blogspot.com/
E somos esse giro que vezenquando pausa pra mudar o sentido e deliciosamente se encontrar.
ResponderExcluirEncantada.
O que somos, afinal?
ResponderExcluir(poesia que alimenta...)
Beijo, Fabiano. Saudade do seu espaço.
Estou hoje conhecendo seu blog através na minha amiga Luz.
ResponderExcluirSou apaixonada por poema e não me passou despercebido seu blog.
Um feliz Domingo beijos e beijos.
Evanir
Ludi,
ResponderExcluirObrigado pelo comentário!
Nara,
Obrigado por ter lido!
Abraço
Mima,
Eu que fico com saudades!
Gosto de te ver por aqui.
Bjs
Evanir,
Luz é especial. Obrigado pela visita e seja muito bem-vinda!
bjs e bom Domingo.
Excelente!
ResponderExcluirObrigado, Marcell!
ResponderExcluirMovimentar... movimentar...
ResponderExcluirA mente e o corpo!
Pó/resíduo também tem movimento.
Que seja pois!
Daisy,
ResponderExcluirEntão, que seja! Obrigado pela visita.
Abraço