Parece alguma coisa escrita
esta visão atípica
da tua mão repousada calma
e fria sobre a minha.
Parece um romance que li,
ou uma foto que vi,
ou qualquer coisa artística.
Teu corpo mudo e sem vida é carne e osso,
simplesmente.
Assim, vejo que as pessoas são finitas,
e que eu também caminho
para daqui estar ausente.
Digo adeus
como quem diz até logo,
e me despeço com a morosidade
de quem não sabe
ao que prestar.
Vejo-me feito, não de saudade e nem
de matéria,
mas de uma energia etérea,
menos de guerra
e mais de amar.
Fabiano Martins.
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Ah, essa percepção, tão difícil encará-la com serecnidade apesar de ser nossa única certeza!Forte teu texto!
ResponderExcluirÓtimo feriado.
Belo poema!!
ResponderExcluirAngela,
ResponderExcluirObrigado pela visita! Sim, a serenidade é fundamental nessa vida.
...,
Obrigado!
Melancólico e existencial, levemente romântico e de um lirismo forte e discreto. Belíssimo poema, parabéns!
ResponderExcluirWesley
Wesley,
ResponderExcluirObrigado por ter lido.
Abraço
Belo poema!!
ResponderExcluirSuave e forte ao mesmo tempo...
Abraços
Procuro sempre esta serenidade ao olhar a finitude em tudo em que vivemos. Seu poema é perfeito para o momento que estou vivendo...Obrigada!
ResponderExcluirCaroll,
ResponderExcluirObrigado!
Abraço
Sandra,
Fico feliz por isso.
Abraço
belo post! obrigada pela visita em meu blog, tbm te seguindo! abraços
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirAbraço
'menos de guerra
ResponderExcluirmais de amar.'
Isso é tão vc..
Estava com saudades de passear por aqui.
Abraços,
Mima.
Mima,
ResponderExcluirQue bom te ver aqui de novo!
bjs