(nota: uma das letras mais poéticas que já ouvi, principalmente a primeira estrofe)
As ondas de vaidade
Inundaram os vilarejos
E minha casa se foi
Como fome em banquete
Então sentei sobre as ruínas
E as dores como o ferro a brasa e a pele
Ardiam como o fogo dos novos tempos
Ardiam como o fogo dos novos tempos
E regaram as flores do deserto
E regaram as flores com chuva de insetos
Mas se você ver
Em seu filho
Uma face sua
E retinas de sorte
E um punhal reinar
Como o brilho do sol
O que farias tu?
Se espatifaria
Ou viveria
O espírito santo?
Se espatifaria
Ou viveria
O espírito santo?
Aos jornais
Eu deixo meu sangue
Como capital,
E às famílias o punhal
À corte eu deixo o sinal!
Carlos Pombo / Marcelo Lobato / Marcelo Falcão / Lauro Farias / Xandão
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