quarta-feira, 25 de julho de 2012

Inocência

Irrompe o homem
num duelo antigo:
dá-se em seu peito
o odio como amigo;
O amor desfeito
acaba por desmedí-lo.
Irrompe a criança para ser lascivo.
O pecado acompanha a alegria 
e a beleza também lhe faz companhia.
Em seu peito a harmonia
não se queda tão simplesmente...
os receios do caminho desvirtuam 
e são urgentes.
Acontece quase sempre
e quase não podemos ver:
esquece o homem da criança
mesmo sem querer.


Fabiano Martins

4 comentários:

  1. E a criança espera do lado de fora, por um pouco de atenção, antes de definhar e morrer... belíssimo!

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  2. Olha eu batendo "cartão" aqui de novo...

    O mais interessante de tudo que por um lado o homem precisa um dia deixar suas raízes e voltar a ser criança quando a vida lhe convém... E a criança... Deixa de ser criança "inocente" pra ganhar o papel de homem, num mundo que ele mesmo desconhece...


    beijo

    www.medicinepractises.blogspot.com

    nah phachollynna

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  3. Ana,
    Obrigado!

    Natacha,
    Obrigado pela visita.

    Arnoldo,
    Obrigado pela reflexão.

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