com suas manias e jeitos externos aos meus.
Tento entender o próximo
como se ele não fosse parte do todo
e sim um satélite orbitante da Terra,
de trajeto aleatório.
Tento entender os fatos amontoados e
sobrepostos.
A minha palavra está viva, mas também
não a posso ler. Não a posso entender.
Contraditoriamente, não a posso igualmente evitar.
Tento entender, mas ao olhar para cima e perguntar por quê,
tudo o que tenho de volta é o nada.
Um vazio esperançoso onde guardo um pouco de
motivação.
Tento entender a tarde e sua luz material.
Tento compreender a dinâmica da vida.
Tento pensar que talvez não pertença
mas isso é tudo o que tenho.
Então, me agarro às pequenas percepções
de minha mente espontaneamente projetada
para encontrar na resposta feita ao infinito
Nada.
Fabiano Martins
Me identifico muito com seus textos.
ResponderExcluirParabéns!
Abraço.
Marcelle,
ResponderExcluirFico feliz por isso.
Obrigado