terça-feira, 10 de abril de 2012

O Navegante

Mesmo distante,
nunca obstante,
sempre errante
no Mar.
O Navegante segue a pintura,
segue a curvatura,
segue a bojar.
Entre as paredes,
segue a sofrer,
pois precisa da brisa
para viver.
O Navegante não traz correntes,
não é decente,
nem dá seu nome aos filhos seus.
É viajante,
sempre errante,
nunca obstante,
mesmo distante
em cada adeus.


Fabiano Martins

4 comentários:

  1. Gostei, de uma simplicidade doce, me fez lembrar das minhas aulas de arte contemporanea, quando vi pela primeira vez a obra de Monet - Impressão, o por do sol (nem sei ao certo do pq lembrei da sensação que esse quadro me causou ao ler oq vc escreveu)...
    Pois bem, adorei a postagem..
    Beijnhos

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  2. muito bom poema!

    "O Navegante não traz correntes,
    não é decente,
    nem dá seu nome aos filhos seus."

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  3. Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar!
    Eu só sei que falava, cheirava e gostava do mar!

    Belo poema, meu caro!

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  4. Mel,
    Que bom poder interagir assim. Obrigado pelo comentário.
    bjs

    Davi,
    Obrigado!

    Marcell,
    Salve Chico!
    Abraço

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