Mesmo distante,
nunca obstante,
sempre errante
no Mar.
O Navegante segue a pintura,
segue a curvatura,
segue a bojar.
Entre as paredes,
segue a sofrer,
pois precisa da brisa
para viver.
O Navegante não traz correntes,
não é decente,
nem dá seu nome aos filhos seus.
É viajante,
sempre errante,
nunca obstante,
mesmo distante
em cada adeus.
Fabiano Martins
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gostei, de uma simplicidade doce, me fez lembrar das minhas aulas de arte contemporanea, quando vi pela primeira vez a obra de Monet - Impressão, o por do sol (nem sei ao certo do pq lembrei da sensação que esse quadro me causou ao ler oq vc escreveu)...
ResponderExcluirPois bem, adorei a postagem..
Beijnhos
muito bom poema!
ResponderExcluir"O Navegante não traz correntes,
não é decente,
nem dá seu nome aos filhos seus."
Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar!
ResponderExcluirEu só sei que falava, cheirava e gostava do mar!
Belo poema, meu caro!
Mel,
ResponderExcluirQue bom poder interagir assim. Obrigado pelo comentário.
bjs
Davi,
Obrigado!
Marcell,
Salve Chico!
Abraço