como a luz que quando acende brilha forte e se faz perceber
e que depois de um tempo acostuma-se a ela
e se faz desperceber.
Como um ruído uníssono,
como um sentido de querer,
que desaparece como vem
depois que se adquire o costume
de o ter.
Desapareceu
como a brasa que se tornou a cinza do cigarro apagado,
como o tecido que se esgarça com o tempo,
como a alegria que termina
no embargo.
Premente e notoriamente desapegado,
como o amor,
outrora sentido,
outrora querido,
agora
acabado.
Fabiano Martins
No começo sempre dizem ser pra sempre, do meio pro fim somem, e tudo acaba...
ResponderExcluirBjão ;*
http://changesl.blogspot.com.br/ -
Parece que do tudo fica a restar o nada...
ResponderExcluirMuito bonito, cheio de verdade.
Abraço :)