quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Gol

O que procuro é uma doença para minha cura.
Rechaço a hipótese loucura.
Prefiro uma bebida quente
Uma andança pela rua.
É assim.
É assim que é.
Procuro condescendente uma linha de conduta qualquer
Qualquer palavra boba,
qualquer consolo ou razão.
Procuro aquilo que o artilheiro busca na zona do agrião.
Uma sorte pura.
Uma bola que sobre para o atacante que sou,
sobre a linha da vida,
com a cabeça erguida
para o objeto que apita
indicar
o gol


Fabiano Martins

2 comentários:

  1. Procura sempre nos teus versos
    mas deixa um tanto da loucura

    Abraço, poeta!

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  2. Ótima, a analogia com o futebol ficou perfeita!
    Grande abraço e sucesso!

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