Temos trabalhado a recusa como forma de prazer,
Procurado o inapropriado deleite na vontade de não ser.
Hoje, o abandono é o nosso abrigo
Procurado o inapropriado deleite na vontade de não ser.
Hoje, o abandono é o nosso abrigo
e o adeus o nosso grito.
Temos sido diferentes
e mais intimamente iguais;
suprimido nossas vontades de superfície
com os gritos de um subsolo que apraz.
Somos negativamente positivos,
positivamente bem vistos.
Separados, eternamente separados.
Atados em palavras por entre sons que emito,
e também na sua voz,
onde arde o nosso grito.
Fabiano Martins
Olá Fabiano, tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito desse seu texto, de verdade.
Consegui entendê-lo de duas formas:
Pessoas que não conseguem ficar juntas e pessoas que estão juntas mas não estão tão certas se querem continuar.
Estou iniciando no blog agora, se você quiser passar para dar uma lida, fique à vontade:
http://suspirosfloresperdao.blogspot.com.br/
Ainda está em fase experimental, mas logo toma forma.
Parabéns novamente.
Obrigado,
Ícaro.
Obrigado
ResponderExcluirMuito interessante. Muito talento. Parabéns!
ResponderExcluirUm poema muito bom. Gostei! Um prazer passar por aqui e conhecer o trabalho de novas pessoas. Essas partilhas só acrescentam...
ResponderExcluirBelo uivo poético!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Obrigado!
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