Venta.
Pelas montanhas onde põe-se o sol,
pelos aterros com carros apressados,
por entre desterros
e amores fadados.
O vaticínio do vento que entra no galpão vazio -
pela escuridão e pela noite trazendo frio -
é infortúnio e vida;
é para a lavra aguerrida,
como a fava aferida
na saga vivida.
Continental.
O vento move partículas,
desfaz montanhas,
desmede medidas.
Nele, ouço, passo e sinto;
Morro, caibo e minto.
Sou o que posso e o que não posso também.
Respeito o vento como oração,
verborragia
e amém.
E ele me grita aos domingos,
aos sábados perdidos,
aos grandes amigos.
Nos ouvidos,
nos olvidos.
Fabiano Martins
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Belo poema meu caro!
ResponderExcluirMuita paz!
Belo poema
ResponderExcluirMarcell,
ResponderExcluirObrigado. Muita paz para você também!
Abraço
Jane,
Obrigado!