terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ambos

Fale-me do mundo,
dessa terra barrenta
embaixo dos teus pés. -

Eu não sei o
que me dá,
se é remédio
o que me diz
que ainda assim
devo tentar
ser semente e raiz.
Rogo ao céu
rispidamente,
eu,
niilista e cristão,
sempre
inocentemente,
sempre a carne
e o carvão.


Fabiano Martins

14 comentários:

  1. Sim, somos todos niilistas e cristãos...
    Abraços

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  2. Marcell,
    Obrigado!

    Malu,
    Sim, acho que somos mesmo.
    Obrigado pela visita.

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  3. Muito bom mesmo, assim como todos os seus poemas, querido. Bjs!

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  4. Quantos " EUS" existem dentro de " Nós" ?

    Abs

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  5. Obrigado, Natália!
    bjs

    Vento da Noite,
    Infinitos. E todos pertencem ao mesmo lugar.
    Abraços

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  6. desculpe minha ausência.

    fui internada e operada.

    agora em repouso obrigatório, cá VOltei, e continuo a seguir seus escritos que saem do fundo da sua alma

    abraço

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  7. Analuz,
    Obrigado pela visita! Desejo um bom repouso e que volte logo a estar 100%
    bjs

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  8. ...da poeira, da carne, dos sabores e vivências particulares que nos tornam niilistas e cristãos...é - Que beleza de poema, Fabiano!

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  9. Jaci,
    Quanto tempo!
    Obrigado pelo comentário.
    bjs

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  10. Que é feito de ti? Fizeste gazeta? Bora escrever que tou esperando! Beijo.

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  11. A inspiração é fugidia.
    bjs e obrigado pelo incentivo!

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