Não quero ser um poeta
unicamente
do amor sexual, mas
também quero
falar de
sexo.
Não quero ser
motivacional,
e nem
sem nexo.
Preciso reciclar o tempo todo
tudo o que pensei
até aqui.
Não quero dor
nem quero dolo,
mas preciso
desesperadamente
me remir.
O que é a vida
e o que ela
canta; que são seus braços?
Qual cura
seiva
a
planta?
O assobio
é só o vento,
não me arrepio
mas
lamento.
Não posso ser tudo de uma vez.
Devo pedir ou ajudar?
Ignorar?...
Quiçá... talvez...
Fabiano Martins
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Não podemos ser tudo de uma só vez, é verdade, mas tu pareces muito, as tuas palavras são muito.
ResponderExcluirMuito bom.
:)
Paciência, caro poeta! Uma coisa(bem feita)de cada vez!
ResponderExcluir"Não posso ser tudo de uma vez". Nem eu!
ResponderExcluirAngústia típica de quem escreve versos!
ResponderExcluirBelo poema, caro amigo alvinegro! Por falar nisso, quando tiver algum tempo, vá ao meu blog de haicai. Vai gostar da homenagem que fiz à sua estrela solitária.
Muita paz!!!!
MiM,
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Abraço
Guilherme,
Às vezes essa paciência me escapa um pouco.
Abraço
Natália,
Não podemos. É um fato. Mas não custa tentar, não é? hehehe
Abraço
Marcell,
Estarei lá para conferir a estrela mais bonita do mundo.
Abraço, irmão!
No podemos ser todo a la vez, pero tampoco abandonar el deseo. Muy bueno. Un abrazo
ResponderExcluirLapislazuli,
ResponderExcluirAbandonar o desejo é morrer um pouco.
Obrigado. Abraço
Não podemos ser tudo de uma vez, mas os novos tempos nos dizem que temos que ser multifacetados.
ResponderExcluirAbraços
Júlio,
ResponderExcluirFico aqui me perguntando até que ponto isso é bom.
Abraço
O paradoxo sempre está presente em suas poesias. Afina de contas a vida segundo, Kierkegaard, é paradoxo. Um abraço...
ResponderExcluirDo paradoxo nascem muitas perguntas. Obrigado pela visita!
ResponderExcluirAbraço