Também odeio e desprezo,
também estudo e rezo,
também vivo minha
devassidão.
Eu também me perdi
na vergonha;
fui cristão na montanha
e, mesmo à face da morte,
consegui me convencer que
não.
Eu também sou um Karamázov.
Eu também tenho irmão.
Eu também me sinto vivo
embora às vezes sinta que não.
Eu também sou um Karamázov.
Filho de um Pai Pavlov.
Filho de um Karamazov.
Inocente, culpado e
bufão.
Fabiano Martins
Excelente! Gostei do jogo de palavras.
ResponderExcluirClenes,
ResponderExcluirObrigado!
Eu gosto muito desse livro e gostei do seu poema também!
ResponderExcluirObrigado, Isa!
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