Há neblina na lagoa rasa.
Densa.
Parece funda.
Não se vê vegetação.
Pela fumaça, nada passa.
Inunda meu olho parado
o branco da bruma,
o declive (que suponho)
e a forma que se obtusa.
A chaminé da barca, imagino,
A vida dos peixes e anfíbios, imagino.
E desenho, imaginativo,
sempre super criativo
pirossamas, pinípedes,
panacéias e plantas aquáticas.
Até dar meio dia e o sol tudo dissipar.
Era mais belo quando não via.
Lembrei-me da primeira vez à luz do seu olhar.
Fabiano Martins
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