O meu destino não está nas palavras fáceis
dos cartazes e panfletos.
Nas casas de esquina não estão
as minhas palavras futuras,
nem a minha próxima geração.
Procuro uma previsão mais exata,
menos promíscua.
Não tenho dentes guardados na gengiva,
nem tenho dólares na carteira.
Escrevo com a persuasão criativa
daquilo que me dá bandeira.
Deito-me para ver o céu
e, às vezes, me abandono
no calor que ostenta o sol na labuta do dia,
ou no vento que a noite vadia
traz de abono.
Fabiano Martins
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Poema bem escrito demais. Posso estar errado , mas percebi uma menção bem sutil ao Manuel Bandeira!
ResponderExcluirP.S.: Hoje seremos rivais na Taça Guanabara...
Marcell,
ResponderExcluirDeve ser porque passei muito tempo em Santa Teresa ultimamente... hahahaha
Obrigado pelo comentário e que vença o melhor!
Abraço
Maravilhosa essa entrega
ResponderExcluirbeijos querido ***
"Deito-me para ver o céu
ResponderExcluire, às vezes, me abandono"
[... e nesse abandono,
a palavra se faz presente]
Belo!
Vanessa,
ResponderExcluirObrigado por ter lido!
bjs
Marlene,
Adorei a reflexão.
Obrigado.
bjs
Abandonar-se
ResponderExcluirtrás a vontade do:
Encontrar-se!
Seguindo-o.
Obrigado, Jéssica!
ResponderExcluirE do destilar da Poesia
ResponderExcluircrua, o verso enreda-se
ao céu, formando nuvens
de (des)contentamento.
Fico a seguir-te,
meu caro. Luz!
Obrigado, Sahara!
ResponderExcluirOi Famartan,
ResponderExcluirUm estilo de sinceridade incisiva...
Beijos,
Ana Lúcia (Cores da Vida...)
Obrigado, Ana Lúcia!
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