Das chuvas, trago fulgor.
Das chances, tiro lição.
Das mortes, lembro da vida.
Na vida sinto tesão.
Paixão que de sorte alimenta
e de azar quer se alimentar.
Palavras não servem de nada.
Palavras te podem matar...
eu sinto é pena do mundo
mas não tenho outro lugar.
Mergulhado na água me acalmo.
Água do ventre e do mar.
Do passado é de onde observo
um futuro a se auto-fazer.
Não posso, não devo, e
sobretudo, não nego:
eu sou todo querer.
Fabiano Martins
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