Parecia se misturar com as partículas de ar
e meio que desaparecia.
Era como se existisse ao mesmo tempo
em vários lugares e vivesse o mesmo momento -
o que sugeria um tipo de sorte que não precisa senão do caos.
Era como se não houvesse diferença entre morte e transcendência.
Como se não quiséssemos viver de acordo com a ciência,
e tal se imaginássemos poesia das piores vilanias
- o que de fato fazemos.
Era o olhar tranquilo daquela criança que passeava sorrindo,
resumindo naquele instante (sem ter consciência alguma)
a história ancestral
dos habitantes daquele planeta.
Pé ante pé.
Fabiano Martins.
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