Sei que não há nada que me ligue ao resto da humanidade.
No fundo de cada olhar pode haver beleza,
E também pode haver maldade.
Ainda assim, tendo a acreditar no futuro,
a tentar buscar felicidade nas coisas que recebo do mundo
Sinto-me livre para isso.
E de fato, sentir é ser.
Experimento essa liberdade que me incita a um certo cinismo.
Há pessoas que não pensam sobre a natureza da realidade,
sobre as mil formas de aniquilação que o universo indiferente planeja.
Não se interessam por saber sobre os espectros de radiação que vemos,
sobre a idade dos planetas
e aquilo que vai na filosofia.
Não me sinto parte de um todo inteligente,
mas vivo para negar o que não reconheço.
Não querer tomar parte na violência
e com violência o fazer.
É, contra todos os argumentos em contrário, dizer:
Eu não pareço com você.
Eu não pareço com você.
Fabiano Martins
Me sinto igual.
ResponderExcluirObrigado pelas impressões, Ana.
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