Na impossibilidade de fazer qualquer outra coisa,
começamos a escrever.
Começamos na intenção de investigar algo que sentimos,
trazer nome a essas coisas que nos dá a vida.
E entendemos que devemos transgredir as regras da língua
para poder tocar (em parte)
a imaterialidade das matizes sentimentais.
Eu gostaria de encontrar minha paz,
o fim das ideias que se interpõem maquinalmente
de forma negativa.
Eu gostaria de poder reter algo verdadeiro em algumas linhas,
e, na impossibilidade disso acontecer,
continuo a escrever.
Fabiano Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário