terça-feira, 23 de junho de 2015

Nenhuma

Vaga hora
na esquina da rua.
Boemia é que segreda
quem às queixas se insinua.
Pois quando a poente estrela
apaga,
eis que a cadente pluma
continua...
eis que tu me chegas
à flor da palavra.
Eis que de ti
não sobra
nem
uma.


Fabiano Martins

Nenhum comentário:

Postar um comentário