só te sorrio com a possibilidade da morte.
Silencio a verdade aparente
e, por trás dos gonzos que rangem, videntes,
apareço.
Sou a folha da árvore morta no outono,
a primavera que a planta tem de abono.
Sou o vento frio que escrespa o mar do sul,
sou feroz e sedento,
sou vil e sou um.
Eu só te mostro aquilo que consegues ver.
Só te emociono com as coisas que tens a capacidade de conceber.
Sou como a vontade da palavra que surge por entre os atos desesperados:
sou um rato,
presto,
um rato a morder.
Eu sou o som da noite escura e fria,
a solidão dos que entoam esta sinfonia.
Sou a felicidade incrivelmente arredia
e trago nas mãos a forma sublime e simples
do desmerecimento eterno.
Fabiano Martins
Um autêntico uivo poético, libertação pura das amarras do cotidiano!
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso!
Evandro,
ResponderExcluirobrigado.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirComo estás? Espero que te encontres bem. Estive muito tempo sem vir ao blogue, tanto ao meu como aos blogues que sigo. Quero recuperar esse tempo por isso sempre que puder vou tentar ler as tuas publicações porque se te sigo é porque, realmente, gosto.
Sou a autora do blog "Não procurei pelos teus olhos", blogue que agora pus privado, mas entretanto criei um novo, ei-lo:
http://odesassossegodosilencio.blogspot.pt/
Caso estejas interessado, sê muito bem-vindo.
Espero que gostes.
Um beijo
Carina Rocha