sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Faísca

Ninguém brilha.
São fosfenos, impressões,
rápidas sensações que servem ao fantástico,
ao entusiástico.
O homem que brilha: 
essa ideia leva apenas ao desalicerce da construção.
O homem não brilha, 
ele nasce para usar as mãos.
Esqueça esta vanglória;
é uma luz vazia em que o egoísta se avia;
é uma foz de água suja;
é uma armadilha.


Fabiano Martins

14 comentários:

  1. todo resplandor ciega, es una trampa ciertamente... un saludo

    ResponderExcluir
  2. Perfeito, Fabiano! Publiquei em meu facebook, com os devidos créditos. Podia?
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  3. f-o-d-a!
    Desculpa a expressão, mas foi o que pensei de primeira. O título, o texto em si. A mensagem direta, caramba amei.

    ResponderExcluir
  4. Anabel,
    Obrigado pelas palavras.

    Jaci,
    Obrigado por compartilhar o texto. É sempre bom ser ouvido.
    Abraço!

    Lunático,
    Valeu pelas palavras, que bom que você gostou!
    Abraço

    ResponderExcluir
  5. Adorei,
    Como lhe falei pessoalmente, após ler 5 vezes, simplesmente adorei sua lógica, seus pensamentos e como os expôs.
    Um abraço fraterno.

    ResponderExcluir
  6. Maravilhoso!
    É um egoísmo enfeitado, não brilho. Um orgulho camuflado.

    ResponderExcluir
  7. B,
    Obrigado!

    Mariana,
    Valeu pela reflexão!

    Alma,
    Obrigado!

    ResponderExcluir
  8. Que legal! Adorei o blog, super divo! to seguindo! Conte sempre com meus comentarios aqui viu? besos!

    http://justt-aa-girl.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  9. Nossa achei muito legal seus poemas, já leu Orlando Parolini. É um poeta que parece ter te inspirado, mas se você não leu leia ele...

    ResponderExcluir
  10. Fernanda e Davi,
    Obrigado, vou ver a referência.
    abraços

    ResponderExcluir
  11. Como pode uma faísca ser uma armadilha? Mas é!
    Fantástica associação de ideias!
    Parabéns!

    ResponderExcluir