O meu destino não está nas palavras fáceis
dos cartazes e panfletos.
Nas casas de esquina não estão
as minhas palavras futuras,
nem a minha próxima geração.
Procuro uma previsão mais exata,
menos promíscua.
Não tenho dentes guardados na gengiva,
nem tenho dólares na carteira.
Escrevo com a persuasão criativa
daquilo que me dá bandeira.
Deito-me para ver o céu
e, às vezes, me abandono
no calor que ostenta o sol na labuta do dia,
ou no vento que a noite vadia
traz de abono.
Fabiano Martins
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Caminhada
Eu posso encontrar
e mesmo não encontrar.
Eu posso viver
e mesmo não viver.
Eu quero saber como se deve amar.
Eu quero saber porque
não sei porquê.
Acredito que posso andar infinitamente,
mas só enquanto houver disposição.
Sei que as minhas pernas serão condescendentes
a cada passo na busca de algo bom.
Olho para o céu, às vezes.
Noutras, olho para o chão.
O viés da resposta certa é estar errado
e o contrário é negação.
Fabiano Martins
e mesmo não encontrar.
Eu posso viver
e mesmo não viver.
Eu quero saber como se deve amar.
Eu quero saber porque
não sei porquê.
Acredito que posso andar infinitamente,
mas só enquanto houver disposição.
Sei que as minhas pernas serão condescendentes
a cada passo na busca de algo bom.
Olho para o céu, às vezes.
Noutras, olho para o chão.
O viés da resposta certa é estar errado
e o contrário é negação.
Fabiano Martins
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