A que ou a quem posso chamar de meu?
Que coisa seria minha, verdadeiramente minha?
Que autonomia me permitiria nessa vida, com a máxima convicção,
estar certo?
Nada há senão o meu não saber
eterno,
que de tanto existir
não acha mais dissabor na condição,
mas quer festejar,
ter com outros iguais e com eles comemorar
- não a razão -
mas o fato de estarmos aqui.
Fabiano Martins