É como uma voz falando comigo.
Pede-me que execute as coisas,
como se não fosse eu,
ou como se precisasse de mim para executar essas coisas que me pede.
Não é como um sonho.
Na verdade, é a mais dura realidade.
É uma voz que me incomoda
que me acorda
e me alerta
e me distrai.
Incontrolável.
Não vem pelos ouvidos,
é processo interno.
Voz talvez não seja,
mas juro que posso ouvi-la.
ou talvez vê-la,
considerando todas as possibilidades,
conjuntando e desconfigurando
como criatividade.
Fabiano Martins