Eu o vi morrer em minhas mãos
(como um adeus)
e renascer no outro dia.
Eu me vi vencer o medo
para novamente combatê-lo.
Um embate que leva todos os meus dias:
quando, ainda pela manhã, levanto e tendo a encontrar a cidade;
quando ainda antes do café me proponho
a essa total inequivocabilidade
feita de horas que não existem,
por pessoas que não se sabem.
Eu venci o medo, hoje.
Fabiano Martins